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Carlos Matheus - Eletricidade
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quinta-feira, 5 de julho de 2007

Choque elétrico

O choque elétrico caracteriza-se pela passagem da corrente elétrica através do corpo humano, ou seja, fazemos do nosso corpo uma parte do circuito onde a corrente estará passando. Essa passagem é através do espaço onde a corrente encontrar menor resistência.

O choque elétrico pode ter diversas causas, como: contato com fios ou fontes energizados, ausência de aterramento, falha na isolação, perturbações da natureza, energização acidental, erros de manobra, arco elétrico (arco elétrico geralmente vem acompanhado de graves queimaduras, devido a grande quantidade de calor liberada), etc.

OBS: trabalhadores com placas metálicas no corpo e/ou aparelhos eletrônicos (marca-passos, por exemplo) deverão manter-se longe de campos eletromagnéticos gerados por alta tensão, pois esse campo poderá aumentar a temperatura de elementos metálicos ou provocar disfunções em circuitos eletrônicos (nos marcapassos cardíacos). E agora surge a dúvida: com toda essa discussão em torno da eletricidade transmitida sem fio, será que o campo magnético não será intenso o suficiente para causar problemas em pessoas que utilizam tais aparelhos? Será que não é intenso o suficiente mesmo para pessoas que não os usam?

Nosso corpo é composto de 80% de água, que por natureza é condutora (por causa dos minérios nela contidos). Fora nossa pele (que possui alta resistência), nossos órgãos estão propícios a receberem perturbações elétricas. Vale lembrar ainda que nosso sistema muscular e nervoso é naturalmente orientado por impulsos elétricos.

A depender do estado da nossa pele, se formos submetidos a baixas tensões, não sofreríamos choque elétrico (pele saudável e seca), pois a corrente seria menor do que o limiar de sensação. Porém, com a pele úmida (suor, por exemplo), a resistência cai muito e com a mesma tensão, poderíamos sofrer um choque elétrico, já que a corrente que passaria por nós seria maior.

Um perigo do choque é que a pele pode romper-se. Acontecendo isso (e como já sabemos que ela tem alta resistência), a resistência total do nosso corpo cairia, o que faria a corrente, que já nos perturba, aumentar.

Os malefícios e a gravidade do choque dependem de diversos fatores:
  • Tipo da corrente: muitos dizem que a corrente alternada é mais perigosa, pois faz a vítima contrair o músculo e mantê-lo assim, aumentando o tempo de exposição.
  • Freqüência: apenas existente em correntes alternadas, quanto maior for, maior é o limiar de sensação, logo menos prejudicial é.
  • Intensidade da corrente: é o número de cargas elétricas que passam na seção do condutor por segundo. Quanto maior, mais perigoso torna-se o choque.
  • Tempo de exposição: talvez o mais importante dos fatores. É o tempo que a pessoa fica sob a condição de choque elétrico.
  • Percurso no corpo: também é importante. O percurso mão-a-mão, por exemplo, é muito perigoso, pois as cargas podem afetuar o coração e os pulmões.
  • Tensão: para as mesmas condições (que provocaram a ocorrência do choque), quanto maior a tensão, maior será a corrente do choque, conseqüentemente, mais perigoso será o choque.
  • Resistência: como já dito, a depender da resistência apresentada pelo corpo no momento do choque, ele se torna mais perigoso (para menores resistências).

Para evitarmos a ocorrência de choques elétricos, devemos sempre:

  • Utilizar EPIs conservados e apropriados (lembre-se: a empresa é obrigada a oferecer e cobrar o uso de EPIs em bom estado de conservação).
  • Utilizar ferramentas dentro das normas técnicas, e de acordo com a tensão na qual se irá trabalhar.
  • Evitar o uso de metais pessoais.
  • Planejar todo o trabalho a ser feito (início ao fim).
  • Saber o que está fazendo e no que está mexendo.

O choque elétrico também tem seus benefícios:

  • Por muito tempo foi utilizado o choque eletroconvulsivo, para tratar pacientes esquizofrênicos (hoje utiliza-se drogas).
  • Taser é uma arma que dispara dois dardos, com alta tensão entre eles, injetando no alvo (criminoso) uma corrente elétrica suficiente para inabilitá-lo. Existem modelos pessoais (de contato).
  • Marcapasso cardíaco, que monitora os batimentos do coração, aplicando impulsos elétricos quando necessário.
  • Produtos para beleza estética que exercitam os músculos aplicando choques, e que garantem que substituem a ginástica convencional.
  • Desfribilador cardíaco, que reanimam pacientes com fibrilação no coração (às vezes vítima de choque elétrico tem seu coração fibrilado; então temos que causar-lhe mais choque elétrico (com o desfribilador) para que seu coração volte ao normal).

Sua família é o seu maior bem.

Nenhum trabalho é urgente o suficiente para que não haja um
PLANEJAMENTO DE SEGURANÇA.

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