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quarta-feira, 26 de março de 2008

Interligação SPDA-aterramento 2

Pensando um pouco, vi as coisas por um outro lado.

Na verdade, a DDP do raio está apenas entre a nuvem e o captor do SPDA. O potencial do captor é o mesmo da terra, visto eles estarem bem interligados por um condutor de baixíssima resistência (visto a bitola do fio ser grande).

Então, o perigo está justamente entre a nuvem e o captor. E a corrente irá preferir percorrer o caminho captor-condutor SPDA-terra do que o caminho captor-condutor SPDA-terra que vai pro QGD-terra que vai pra carcaça-corpo da pessoa (aqui há uma grande resistência que é nosso corpo).

Até aqui tudo bem né?? Mas....

Mas aí entra outro problema (na prática): a corrente do raio. Não sei qual a sua magnitude, mas com certeza deve ser grande não? (Devido ao efeito Joule de uma descarga atmosférica). Então, essa corrente sendo grande, percorrendo um condutor, há uma diferença de potencial entre o captor e a haste na terra do SPDA. Assim, haverá DDP entre o captor e a terra; essa DDP estaria também na carcaça.

Sendo a resistência de um condutor de cobre de 50mm² igual a 0,017 Ohms (assumindo comprimento de 50m de descida). Então, para que a tensão entre captor e terra fique em 127V, bastaria uma corrente de 7.500A. Não é um valor de corrente aceitável para um raio?

Um comentário:

Flamenguista Nato disse...

OLa turma, eu estou com um grande problema aki na empresa onde trabalho, atualmente estamos sofrendo grandes descargas elétrica em nosso equipamentos e me parece q o nosso sistema de protenção não esta bom...gostaria de saber de vcs...o que posso fazer para sanar esse problema?